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quarta-feira, 28 de abril de 2010

                   BIODIVERSIDADE E DESENVOLVIMENTO





A biodiversidade está relacionada à variedade genética das populações e espécies de animais, plantas, microorganismos, algas, liquens, fungos, nichos, comunidades e ecossistemas formados pela interatividade constante entre os diferentes organismos. Inclui as variabilidades locais (alfa diversidade), a complementaridade biológica (beta diversidade) e as variações paisagísticas (gama diversidade), ou seja, a totalidade dos recursos biológicos, o patrimônio genético disponível. A biodiversidade não é estática, está em constante evolução das espécies e organismos, sendo mais concentrada nas regiões tropicais. A biodiversidade é indispensável ao funcionamento adequado dos ecossistemas. É uma forma de seguro biológico que minimiza os efeitos de mudanças ambientais, facilitando as trocas energéticas e as interações inter e intra específicas entre as diferentes espécies e nichos. A conservação da biodiversidade através de reservas do patrimônio natural, áreas de preservação permanentes, unidades de conservação, estações ecológicas, parques, bancos de sementes e do patrimônio genético são fundamentais ao desenvolvimento sustentável da sociedade e do país. O Brasil possui a maior biodiversidade do planeta: de cada cinco espécies, uma encontra-se em nosso território. Tem o maior número de espécies de mamíferos e peixes de água doce, o segundo de anfíbios, o terceiro de aves e o quinto de répteis. Está em primeiro lugar em diversidade vegetal com mais de 50 mil espécies. A extensão territorial, a grande quantidade de recursos hídricos e a existência de diversos climas são fatores preponderantes que determinam esta liderança. No aspecto econômico, a biodiversidade é uma grande reserva de recursos que podem ser utilizados na produção de alimentos, novos medicamentos, roupas, cosméticos, turismo, geração de trabalho e renda e muitas outras áreas com possibilidades econômicas e sociais de melhoria da qualidade de vida. É indispensável que o país preserve suas diversidades biológicas, estabelecendo políticas definidas de investimentos, pesquisas, desenvolvimento de tecnologias, produtos e serviços, garantindo um retorno financeiro por suas patentes, que de acordo com especialistas pode atingir trilhões de reais.

terça-feira, 27 de abril de 2010

A Crise da saúde pública no Brasil:

     uma questão de todos



Existe um consenso quanto á crise da saúde pública como um todo. Uma das primeiras limitações é fundamentalmente econômica.
Hoje em dia, apesar da melhoria da gestão pública dos hospitais, ainda há muita pressão quanto aos interesses da indústria farmacêutica e de grupos médicos organizados a partir da lógica do lucro, associados à ideologia da saúde como panacéia, estes sistemas teriam ficado inviáveis, quando o setor público perdeu a capacidade de regulação.
Os municípios do interior, precisam ser mais assistidos, principalmente pelos novos políticos que em breve irão assumir os cargos do poder legislativo. Os hospitais públicos da capital precisam ser desafogados de tanta demanda de pacientes provenientes do interior. Esta mais que na hora de haver um melhor aparelhamento dos postos de saúde nas comunidades e municípios fora de Porto Alegre pelo Estado e também pela adequação dos recursos da arrecadação municipal.
As novas administrações deverão realizar maior investimento em saneamento básico, na rede básica de saúde em especial nas cidades de médio e pequeno porte. A crise não é novidade, pois vem desde a formação do médico, salários e motivação para os profissionais da saúde pública, desde o servente ao médico diretor. Os recursos deverão ser repensados a fim de melhorar as condições de atendimento.
Esperamos que as soluções não sejam administradas de forma a serem transformadas em moeda política eleitoreira.