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terça-feira, 27 de abril de 2010

A Crise da saúde pública no Brasil:

     uma questão de todos



Existe um consenso quanto á crise da saúde pública como um todo. Uma das primeiras limitações é fundamentalmente econômica.
Hoje em dia, apesar da melhoria da gestão pública dos hospitais, ainda há muita pressão quanto aos interesses da indústria farmacêutica e de grupos médicos organizados a partir da lógica do lucro, associados à ideologia da saúde como panacéia, estes sistemas teriam ficado inviáveis, quando o setor público perdeu a capacidade de regulação.
Os municípios do interior, precisam ser mais assistidos, principalmente pelos novos políticos que em breve irão assumir os cargos do poder legislativo. Os hospitais públicos da capital precisam ser desafogados de tanta demanda de pacientes provenientes do interior. Esta mais que na hora de haver um melhor aparelhamento dos postos de saúde nas comunidades e municípios fora de Porto Alegre pelo Estado e também pela adequação dos recursos da arrecadação municipal.
As novas administrações deverão realizar maior investimento em saneamento básico, na rede básica de saúde em especial nas cidades de médio e pequeno porte. A crise não é novidade, pois vem desde a formação do médico, salários e motivação para os profissionais da saúde pública, desde o servente ao médico diretor. Os recursos deverão ser repensados a fim de melhorar as condições de atendimento.
Esperamos que as soluções não sejam administradas de forma a serem transformadas em moeda política eleitoreira.